A floresta portuguesa ocupa cerca de 3,46 Milhões de hectares, representando 38,8% do território continental e aumentou 109.000 hectares entre 1995 e 2005.
As principais espécies florestais em Portugal Continental são, por ordem decrescente, o pinheiro bravo, o eucalipto e o sobreiro, que representam cerca de 74% das áreas florestais existentes. (fonte AIFF, 2010).
A indústria de pasta e papel é a indústria da fileira florestal nacional que gere, de forma direta, a maior área de floresta do País.
Os incêndios florestais mantêm-se como uma das principais ameaças à Fileira Florestal, em resultado do elevado número de ocorrências e da correspondente elevada área ardida. O ano de 2009 evidenciou um retrocesso nos resultados obtidos face aos anos anteriores.
*In “Relatório de Caracterização da Fileira Florestal”, AIFF 2010
A Floresta de eucalipto em Portugal*
731.000 hectares, 41 milhões de metros cúbicos sólidos cc
*in Relatório CELPA 2008
Dois tipos principais de agentes*
Indústria papeleira (27%)
Proprietários florestais individuais ou sociedades não industriais (73%)
*in Relatório CELPA 2008
Modelo de gestão
Talhadia de curta rotação (10 a 12 anos)
Reflorestação com materiais melhorados após 2 ou 3 colheitas
A floresta é um ativo estratégico da Altri. Embora sob diversas formas jurídicas, em finais de 2013, a Altri mantinha sob sua intervenção 83.760 hectares de terrenos florestais. Nestes, o eucalipto destaca-se como a principal cultura da floresta da Altri, ocupando mais de 66.800 hectares e garantindo um autoabastecimento em madeira e biomassa complementar ao abastecimento proveniente do mercado. A gestão praticada pela Altri Florestal encontra-se certificada pelos principais sistemas de certificação de gestão florestal sustentável e representa uma garantia para a prossecução dos objetivos da empresa, hoje e no futuro.
Os recursos florestais da Altri, embora se encontrem dispersos em todo o País, na sua grande maioria estão concentrados no Vale do Tejo, conferindo-lhes uma importância acrescida face à sua proximidade aos centros fabris da Altri. Esta proximidade tem uma grande importância estratégica pois permite uma otimização dos custos de transporte, assim como, uma grande eficácia na mobilização de madeira quando comparada com a produção de madeira localizada a maiores distâncias.