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1. Madeira
A Celbi produz pasta de papel utilizando madeira de eucalipto.
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2. Descasque e Destroçamento
A madeira é descascada e destroçada em aparas que são armazenadas numa pilha exterior.
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3. Cozimento da Madeira
Após um processo de crivagem, as aparas são alimentadas, em conjunto com licor branco (químicos para cozimento) e vapor, a um digestor contínuo. Os químicos dissolvem a lenhina, a substância responsável pela agregação das fibras, com libertação destas, resultando a chamada pasta crua.
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4. Lavagem da pasta
A pasta crua é lavada, para remover produtos residuais orgânicos e inorgânicos, resultantes do processo de cozimento e submetida a operações de crivagem, para remoção de partículas incozidas e outras impurezas. Depois destas operações, a pasta crua é sujeita a um pré-branqueamento com oxigénio, do qual resulta uma pasta semi-branqueada, de tonalidade amarela que é enviada para a instalação de branqueamento.
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5. Branqueamento da pasta
À entrada da instalação de branqueamento, a pasta contém ainda compostos residuais, resultantes da decomposição da lenhina, que são gradualmente removidos na sua quase totalidade através de reações químicas, com agentes branqueadores como o oxigénio, o peróxido de hidrogénio (água oxigenada) e o dióxido de cloro. No final desta fase, a pasta apresenta-se sob a forma de uma suspensão espessa, de cor branca.
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6. Secagem da Pasta
A suspensão de pasta branqueada é submetida a uma crivagem e depuração finais, sendo depois lançada sobre uma tela em movimento onde lhe é retirada grande parte da água, por ação de vácuo. A seguir é prensada e seca. Após a secagem, a folha final é cortada em folhas mais pequenas que são empilhadas em fardos de 250 kg cada, os quais, seguem para o armazém da pasta.
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7. Fardos de Pasta
No armazém da pasta, os fardos são agrupados com arames em unidades de 8 fardos. São depois empilhados e posteriormente carregados para camiões que os transportam para o porto comercial ou diretamente para o cliente.
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Recuperação de Químicos
O licor negro descarregado do digestor, resultante do cozimento das aparas de madeira e sob a forma diluída, é concentrado até se obter um espesso biocombustível, o licor negro concentrado, que é queimado na caldeira de recuperação. Os produtos químicos inorgânicos do licor negro formam uma substância que depois de dissolvida em água dá origem ao licor verde, constituído por uma grande fração de carbonato de sódio e por sulfureto de sódio. Ao licor verde é adicionada cal viva, no chamado processo de caustificação, dando origem ao licor branco (hidróxido de sódio e sulfureto de sódio) e a carbonato de cálcio. Este, em suspensão, é retirado e seco, sendo depois novamente transformado em cal viva no forno da cal. Fechando um ciclo, o licor branco regenerado na caustificação vai ser de novo utilizado no processo de cozimento.